Amo a mistura de culturas, as ruas cheias de gente, a variedade e o poder de escolha, mas mais que tudo amo a Arte que se encontra a cada esquina, desde guitarristas, breakdancers, homens estatuas bla bla bla... e claro a verdadeira "Street Art" Graffiti. E onde melhor para encontros com a Senhora Graffiti do que a "Platform 4" com a sua parede livre, onde os artistas se podem expressar sem medo da policia. Assim de camara em punho la vou eu cais a baixo, passando por fabricas, umas em funcionamento outras abandonadas e a cairem, maquinas, obras, barulho e por fim consigo avistar "The wall". Mais uma vez claro cheia de talento e fantasia, desta vez por um artista da terra que eu desconhecia, Lars Pank.
Cores vivas, linhas certas e sobretudo um imaginário brilhante, clik clik, a maquina a funcionar porque aqui na parede livre, as graffitis não duram muito tempo, em breve outro artista virá enche-la de outras cores, outras ideias, mas estas vou leva-las comigo na mente e no rolo da maquina fotografica, se bem que a maquina não tem rolo :D
E enquanto cliquo no botão vou-me lembrando de uns tempos passados onde tambem eu fazia graffiti, nas paredes do campo da bola, no antigo posto da Guarda Fiscal, naquela casa na estrada de cima que lhe chamam as piscinas e que nunca consegui entender porquê, a mim não me parece nada com umas piscinas.
E dá-me vontade de agarrar numa lata de spray, Montana de preferencia e começar a espandir o meu imaginario, a unica diferença é que a minhas linhas não seriam tã o certas como as do Lars. Acabei de me decidir vou voltar a fazer graffiti, a pratica faz o Artista, e eu sempre tive a mania de Artista.
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